terça-feira, 10 de junho de 2014

Polícia Federal deflagra operação contra crimes cibernéticos em 3 estados


Segundo as investigações, foi constatada a participação ativa de outro grupo criminoso, que desviava cartões de crédito/débito e correspondências do tipo “mala direta” de instituições financeiras oferecendo crédito a seus clientes

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça–feira (10), a Operação Malibu com objetivo de reprimir crimes cibernéticos, estelionato, furto qualificado, falsificação de documento, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 13 de buscas e apreensão expedidos pela Justiça Federal, sendo nove mandados em Fortaleza, um no município de São Bernardo/MA e um no município de Cajazeiras/PB.

As investigações foram iniciadas em abril de 2012 em decorrência do desdobramento da Operação Olho de Boi, deflagrada em 29/11/2011, que apurou prática de ilícitos cometidos com a participação de servidores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), lotados nesta capital, envolvidos no desvio de cartões de crédito/débito enviados via ECT, e entregues a terceiros que efetuavam compras no comércio local.

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Desvio de cartões de crédito

Segundo as investigações, foi constatada a participação ativa de outro grupo criminoso, que desviava cartões de crédito/débito e correspondências do tipo “mala direta” de instituições financeiras oferecendo crédito a seus clientes. Os cartões eram desbloqueados e posteriormente usados para a realização de compras no comércio de Fortaleza. Já as correspondências do tipo “mala direta” eram utilizadas pela quadrilha para efetuar empréstimos fraudulentos, consignados, em nome das vítimas, após a obtenção dos dados pessoais das mesmas nos bancos de dados do CDL. Após a obtenção dos dados, a quadrilha falsificava os documentos necessários à abertura de conta bancária para o depósito do numerário resultante do empréstimo.

A quadrilha também agia em operações fraudulentas realizadas em maquinetas de cartões de crédito registradas em nome das empresas dos integrantes da quadrilha, através de simulações de vendas, uma vez que tais empresas não funcionam de fato.

Outra modalidade de fraude era realizada de vendas fictícias de carros usados ofertados em sites de classificados tipo Mercado Livre e OLX.

FONTE DA INFORMAÇÃO:http://tribunadoceara.uol.com.br/

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