O inverno deste ano, no Ceará, acabou e chuvas, se acontecerem, serão do sistema secundário e de segunda estação, tudo coisa de pequena dimensão. A previsão é do superintendente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Eduardo Sávio Martins, que viajou, na madrugada de ontem, ao Rio de Janeiro para participar de reunião na Petrobras sobre sistema de vazão. As previsões, segundo ele, continuam no mesmo cenário não favorável a grandes precipitações.
Segundo o superintendente, o cenário aponta probabilidade sempre abaixo da média, o que já vinha acontecendo desde o início do inverno deste ano. Martins não falou em números, mas alertou que, se houver qualquer precipitação, será de pequena monta.
O superintendente observa que, mesmo em épocas de invernos normais, o período compreendido entre junho, julho e agosto é sempre fraco de chuvas e, em tempo de seca, como é o caso agora, a probabilidade é sempre pequena ou quase inexistente. “O que chover daqui para frente neste ano é sempre abaixo da normalidade”, alerta.
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Pouca água
Martins informa ainda que, daqui para frente, não vai ter mais previsão de chuvas neste ano, a não ser o que é auferido para o âmbito nacional, como acontece em épocas de chuvas ou de secas. Admite que alguma precipitação ainda pode acontecer, mas que não serve para lavoura.
Por fim, o superintende da Funceme também não prevê precipitações que vão produzir recarga nos reservatórios, porque o que tinha que acontecer, que foi muito pouco, quase nada, já ocorreu. Ele lembra, e alerta, que a média dos reservatórios no Ceará não chega a 30%, e isso deve ser encarado como racionalização do uso da água, tanto na Capital como no interior.
Situação de emergência
Na semana passada, o governo do Estado encaminhou à Defesa Civil Nacional relatório sobre a situação de 21 municípios cearenses que não tiveram a situação de emergência reconhecida pelo governo federal em virtude da seca este ano. O Executivo cearense homologou a situação de emergência de 176 municípios, em virtude da seca, entretanto o Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) apresentou os indicadores hidrometeorológicos que deixaram 24 municípios fora do reconhecimento federal. “Nós encaminharemos à solicitação ao governo federal pelo Comitê Integrado da Seca”, informou o presidente do colegiado, o secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Nelson Martins. (com informações de Tarcísio Colares)
MUNICÍPIOS incluídos
Os municípios são: Acopiara, Apuiarés, Aracoiaba, Aratuba, Canindé, Capistrano, Caridade, Caririaçu, Cariús, General Sampaio, Granjeiro, Ibaretama, Itapajé, Itapiúna, Jardim, Missão Velha, Ocara, Paramoti, Pentecoste, Tarrafas e Tejuçuoca. Além do Governo do Estado, a Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil encaminharão a informação ao Ministério da Integração Nacional, para que as ações de enfrentamento à seca não sejam suspensas nesses 21 municípios.
Martins informa ainda que, daqui para frente, não vai ter mais previsão de chuvas neste ano, a não ser o que é auferido para o âmbito nacional, como acontece em épocas de chuvas ou de secas. Admite que alguma precipitação ainda pode acontecer, mas que não serve para lavoura.
Por fim, o superintende da Funceme também não prevê precipitações que vão produzir recarga nos reservatórios, porque o que tinha que acontecer, que foi muito pouco, quase nada, já ocorreu. Ele lembra, e alerta, que a média dos reservatórios no Ceará não chega a 30%, e isso deve ser encarado como racionalização do uso da água, tanto na Capital como no interior.
Situação de emergência
Na semana passada, o governo do Estado encaminhou à Defesa Civil Nacional relatório sobre a situação de 21 municípios cearenses que não tiveram a situação de emergência reconhecida pelo governo federal em virtude da seca este ano. O Executivo cearense homologou a situação de emergência de 176 municípios, em virtude da seca, entretanto o Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) apresentou os indicadores hidrometeorológicos que deixaram 24 municípios fora do reconhecimento federal. “Nós encaminharemos à solicitação ao governo federal pelo Comitê Integrado da Seca”, informou o presidente do colegiado, o secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Nelson Martins. (com informações de Tarcísio Colares)
MUNICÍPIOS incluídos
Os municípios são: Acopiara, Apuiarés, Aracoiaba, Aratuba, Canindé, Capistrano, Caridade, Caririaçu, Cariús, General Sampaio, Granjeiro, Ibaretama, Itapajé, Itapiúna, Jardim, Missão Velha, Ocara, Paramoti, Pentecoste, Tarrafas e Tejuçuoca. Além do Governo do Estado, a Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil encaminharão a informação ao Ministério da Integração Nacional, para que as ações de enfrentamento à seca não sejam suspensas nesses 21 municípios.
FONTE DA INFORMAÇÃO: http://www.oestadoce.com.br/noticia/
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